O Alcorão carinhosamente cura o homem das feridas causadas pela transitoriedade do mundo e da natureza efêmera das coisas e do amor para com eles e tira-o da escuridão da desilusão e fantasia. O Alcorão faz isto mostrando que o mundo é uma hospedagem do Todo-Misericordioso e que os seres neste mundo são espelhos para os Nomes Divinos e os objetos criados encontrados nele são inscrições constantemente renovadas dO Eternamente Rogado.
O Alcorão mostra a morte e a chegada da hora como uma ponte para o Mundo Intermediário e um prelúdio para se reunir e encontrar com as pessoas amadas que já estão no mundo da eternidade. Assim, ele cura as feridas causadas pela idéia da morte ser como uma separação eterna, como é pensado pelas pessoas desencaminhadas. Ele demonstra que esta separação na realidade é a verdadeira maneira de encontro.
Além do mais, o Alcorão, demonstrando que o túmulo é um portal que se abre para o mundo da misericórdia, o país da felicidade, o jardim do Paraíso, o reino luminoso dO Todo-Clemente, livra o homem do seu mais aterrorizador medo e mostra que a passagem deste mundo para o outro mundo, que parece ser uma viagem dolorosa, triste e desagradável na realidade é uma jornada extremamente gostosa, agradável e feliz. Com o túmulo, ele fecha a boca do dragão e abre um portal para um jardim maravilhoso. Ou seja, o Alcorão mostra que o túmulo não é a boca de um dragão mas é uma porta que abre para o jardim da misericórdia.