O Supremo Sinal | O Supremo Sinal | 23
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Depois ele tira o olho dos céus e olha a própria inteligência e diz para si mesmo: “Esta nuvem inconsciente e sem vida, parecendo com algodão tecido, claro que não nos conhece, não corre para nos ajudar porque sente piedade de nós, não aparece ou se esconde sem ter uma ordem para fazer isto.  Ela se movimenta com a ordem de um comandante Poderoso e Compassivo, se escondendo sem deixar um rastro e aparecendo de repente.  Assim que ela reaparece, começa a trabalhar com a ordem e força de um Monarca muito ativo, exaltado, magnífico e esplêndido, preenchendo e esvaziando o céu.  Ela escreve nos céus continuamente e com sabedoria, e depois apaga o que escreveu, fazendo do céu um quadro negro de afirmação e extinção, a representação da congregação e da Ressurreição. Depois cavalga num vento planejado pelo mais generoso, dadivoso, magnífico e solícito Hâkim-i Müdebbîrin(16) e rapidamente chega aos necessitados, levando consigo  tesouros de chuva  do tamanho de montanhas.  É como se estivessem chorando com piedade dos necessitados , com as lágrimas fazendo-os sorrirem com flores.  Ela refresca o fogo forte do sol e como uma esponja, rega os jardins deles, lava e limpa a  face do chão.

Aquele curioso passageiro então diz para a própria inteligência: “Estas centenas de milhares de trabalhos, atos de generosidade e socorro sábios, compassivos e artísticos que surgem do véu e da aparência externa deste ar sem vida, inanimado, sem consciência, inquieto, indeciso, tempestuoso, abalado, inconsistente e sem objetivo claramente provam que este vento trabalhador, este criado infatigável, não possui nenhum movimento por si mesmo; o vento se movimenta com a ordem de um Comandante mais Poderoso e Ilustre, mais Sábio e Generoso.  Parece que cada partícula dele sabe fazer todos os trabalhos e obedece a cada ordem deste Comandante, como um soldado que ouve e entende cada ordem Celestial conduzida através  do ar. 


(16) Administrador que ensina - Um dos nomes de Allah.

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