Abriu-se ante ele o portão de mentes justas e esclarecidas e dos corações puros e iluminados, que são como as sementes do homem – o fruto da criação , e que, apesar de pequenos, podem se expandir para abraçar o universo inteiro. Ele olhou e viu uma série de istmos humanos, seres parecidos com os homens, ligando o mundo visível(29) e o outro mundo como pontes. Já que para um homem os contatos e trocas entre estes dois mundos parecem acontecer naqueles pontos, ele disse para seu próprio intelecto e coração: “Venham, o caminho para a verdade é mais curto partindo daquilo que é semelhante a vocês. Nós devemos nos ben-eficiar investigando as qualidades, natureza e cores que achamos aqui, e não ouvindo as palavras do mundo das formas como era o caso até agora”, e começou a investigar.
Ele viu que a fé e a firme convicção sobre a Divina Unidade que todos os intelectos iluminados possuíam, apesar de suas capacidades diferirem e de escolherem caminhos e métodos diferentes, distantes e até contrários um ao outro, era igual e inabalável. Isto significa que eles se apoiaram e se ataram à uma verdade única e imutável; suas raízes estavam mergulhadas em profunda verdade, e não podiam ser arrancadas. Então, a unanimidade deles sobre fé, a Existência Necessária e Unidade de Deus é uma corrente iluminada inquebrantável e é uma janela luminosa se abrindo no mundo da verdade.
(29) O mundo que vivemos. O mundo corporal, material.