Porém esta morte é tão bem organizada que, somente depois de deixarem as sementes, caroços e pequenos ovos que são os milagres de compaixão e sabedoria, as maravilhas de poder e conhecimento e que vão possibilitar a estas criaturas renascerem e ress-uscitarem, dando em suas mãos o livro dos deveres e o plano de ação, sob a proteção do Glorioso Guardião, eles morrem. E durante a primavera aquelas árvores, raízes e pequenos animais mortos ressuscitam e renascem voltando à vida da mesma maneira que eram antes, dando centenas de milhares de exemplos, modelos e provas da suprema ressurreição. E no lugar de outros, plantas e animais, parecidos exatamente com eles, são trazidos à vida e à existência, assim publicando as páginas dos seres da primavera anterior, junto com suas ações e funções, como um panfleto, demonstrando um significado do verso:
وََاِذَا الصُّحُفُ نُشِرَتْ
Quando os registros forem abertos,(75)
Assim também, em consideração ao todo, em cada outono um grande mundo morre e em cada primavera um mundo novo vêm à vida. Esta morte e recriação acontecem numa maneira tão bem organizada e dentro desta morte e recriação tantas espécies morrem e renascem com tal ordem e disciplina , que parece que a terra é uma hospedagem onde universos cheios de vida se hospedam, mundos viajantes e reinos ambulantes vêm até ele, cumprem seus deveres e vão embora.
Deste modo, é claro como o sol para as mentes que a existência necessária, o infinito poder e a infinda sabedoria de um Ser Glorioso que cria e traz à existência neste mundo reinos vitais e seres com propósitos , com perfeita sabedoria, conhecimento, equilíbrio, estabilidade, ordem e regularidade e Que então emprega estes reinos e universos para fins Celestiais, propósitos Divinos e objetivos Comp-assivos e misericordiosos. Vamos fechar este assunto de recriação, deixando-o para os Risâle-i Nur e os livros dos teólogos.
(75) Alcorão, 81:10