Assim, estes livros conseguem salvar aquelas pessoas sensíveis e inteligentes que foram enganadas por vícios e má orientação. Porque nesta época que estamos vivendo há dois estados espantosos:
· O PRIMEIRO: Já que os sentidos dos homens, que falham em ver o resultado final dos acontecimentos das coisas e preferem um grama de prazer imediato às toneladas de prazeres futuros, e já que este hábito domina seus sentidos superando sua inteligência e seu pensamento , o único jeito de salvar os prisioneiros deste vício é mostrar a eles a dor escondida nestes prazeres imediatos e derrotar estes sentimentos propícios aos vícios. Como indicado no verso:
يَسْتَحِبّوُنَ اْلحَيَاةَ الدُّنْيَا
Pois preferem este mundo ao Além ...(125),
o único caminho de salvação do perigo de alguém preferir fragmentos frágeis de vidro deste mundo aos tesouros diamantinos e aos prazeres do Além, e do perigo de alguém seguir pessoas de más influências em seu amor a este mundo, mesmo sendo ele mesmo uma pessoa que tem fé, é mostrar a eles o tormento infernal e a dor já presentes neste mundo. Este é exatamente o método que os Risâle-i Nur estão seguindo.
Tomando em consideração a obstinação que surge da intoxicação produzida pela má orientação e vício que surgem por sua vez da absoluta descrença, os desvios do caminho da verdade originados da ciência e dos vícios que vêm da luxúria de hoje em dia, somente um em dez ou talvez vinte homens podem aproveitar o método que consiste de falar de Deus Todo-Poderoso, comprovando a existência do Inferno e tentando dissuadir os homens do mal e dos vícios, por meio de seus tormentos. Mesmo assim, uma pessoa depois de ter tido sua lição pode dizer “Deus é Clemente e Misericordioso. E o Inferno é bem longe.”, e então continuar com seus vícios. O coração e a alma de uma pessoa assim, foram conquistados pelos seus sentidos.
(125) Alcorão, 14:3 – A versão completa deste verso é: Pois preferem este mundo ao Além, e obstruem o caminho de Deus, e procuram torná-lo tortuoso. Estão num erro que vai longe demais.