Agora, a maioria das comparações das Risâle-i Nur, mostram as conseqüências penosas e aterro-rizadoras neste mundo de descrença e má orientação, e assim faz até os homens mais obstinados e concupiscentes(126) odiarem aqueles prazeres mundanos e ilícitos, encaminhando os que são lúcidos para o arrependimento. As pequenas comparações que estão nas Sexta, Sétima e Oitava Palavras e a comparação bem longa que está na Terceira Estação da Trigésima Segunda Palavra assustam até o homem mais concupiscente e viciado, fazendo-o aprender a sua lição.
Por exemplo, resumidamente indicaremos as situações vistas como verdades durante a viagem imaginária no Verso da Luz. Quem quiser mais detalhes pode olhar para as páginas 246 a 248, no final do livro Selo do Invisível(127).
Quando vi o mundo animal necessitando provisões, durante aquela viagem imaginária, olhei para esta situação através dos olhos da filosofia materialista. As fraquezas e impotência dos animais junto com suas extremas necessidades e terrível fome me mostraram um reino animal extremamente doloroso e cheio de tormentos. Por ter olhado com os olhos das pessoas negligentes e mal orientadas, gritei com dor.
Depois olhei para a mesma situação através do telescópio da fé e da sabedoria do Alcorão e vi o Nome do Compassivo nascendo como um brilhante sol no signo do Provedor. Ele fez dourado o faminto reino dos seres animados com a luz da sua misericórdia.
(126) Concupiscente: Que tem ou revela desejo intenso de bens ou gozos materiais.
(127) Um dos livretos da coleção Risâle-i Nur.