Então, ele olhou para o testemunho da inspiração e viu que: Se - suponhamos - o sol tivesse consciência e vida e se as sete cores da sua luz fossem sete atributos, desta maneira, ele iria ter uma forma de comunicação com os raios existentes em sua luz e manifestações. E desta maneira, pode ser compreendido sem uma sombra de dúvida e é evidente que, à exemplo da reflexão do sol, sua luz seria encontrada nas coisas transparentes; e ele falaria com cada espelho, com cada coisa resplandecente, com cada pedaço de vidro, bolhas, cada gota d'água e até cada átomo transparente, de acordo com suas capacidades e para responder às suas necessidades; e tudo isto testemunharia a existência do sol sem que tarefa alguma atrapalhe a outra tarefa; e nada que ele falasse contrariasse outra fala dele. Da mesma maneira, o discurso do Glorioso Rei da Pré e Pós Eternidade, o Formoso e Glorificado Criador de Todos os Seres, que pode também ser chamado de Sol Eterno, manifesta-se a todas as coisas, abrangendo tudo e todos de acordo com suas capacidades, e neste discurso Dele, nenhuma pergunta obstrui outra pergunta, nenhuma tarefa atrapalha outra tarefa, nenhum nome é confundido com outro nome, comprovando Sua sabedoria e poder. E nosso viajante soube que todas aquelas manifestações, discursos e inspirações, um por um e todos juntos, unanimemente, declaram e testemunham a Existência Necessária, a Unidade e Singularidade deste Sol Eterno com a percepção da certeza que se aproxima da visualização da certeza(31). Assim, como uma breve alusão aos benefícios que este viajante aproveitou do Mundo Invisível, nos Décimo Quarto e Décimo Quinto Degraus da Primeira Estação foi dito:
(31) Certeza da sabedoria: Ter certeza da verdade divina através dos estudos. Visualização da certeza: Ter certeza da verdade divina porque a viu com os próprios olhos.