O Supremo Sinal | O Supremo Sinal | 64
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* Segundo Ponto:  O Alcorão, neste mundo, revolucionou, deu continuidade e gerenciou as almas, os corações, os espíritos, as mentes, as vidas particulares, as vidas coletivas e as vidas políticas dos homens de tal maneira iluminada, feliz e verdadeira que durante quatorze séculos, seis mil, seiscentos e sessenta e seis versos foram lidos a cada momento pelas línguas de pelo menos cem milhões  de homens com perfeito e merecido respeito, educando as pessoas, refinando suas almas e purificando seus corações.  O Alcorão dá os meios de desenvolvimento e maturidade às almas, iluminação e orientação às mentes e vida e felicidade às vidas.  Com certeza não há nada parecido com este livro que é maravilhoso, extraordinário, um milagre.

* Terceiro Ponto:  O Alcorão, mostrou tal eloqüência desde aquela era até agora que fez com que os famosos poemas conhecidos como “Os Sete Poemas Suspensos” escritos com letras douradas nas paredes da Ka’ba fossem rebaixados  para tal grau que, quando a filha do Labid estava retirando o poema do seu pai, disse: “Comparando com os versos do Alcorão, este não tem mais valor.” 

Um poeta beduíno se prostrou assim que ouviu o verso:

فَاصْدَعْ بِمَا تُؤْمَر

Proclama, pois, o que te for mandado, e afasta-te dos idólatras.(52)

Então perguntaram a ele : “Você virou muçulmano?” “Não,” respondeu ele, “Me prostrei diante da eloqüência deste verso.”

Do mesmo jeito, milhares de estudiosos e poetas como os gênios da ciência de retórica como Abdu’l-Qahir Jurjani(53), Sakkakî(54) e Zamakhsharî(55), decidiram em unanimidade que a eloqüência do Alcorão é além da capacidade humana e é inatingível.



(52) Alcorão, 15:94

(53) Jurjani (Abdu’l Qahir): Viveu na segunda metade do quinto século após a Hégira.  Era um dos maiores estudiosos da língua árabe.  Sua religiosidade e abstinência total de pecados são considerados como lendários.

(54) Sakkakî : (555-626 Apos Hégira) – Um estudioso do Islam, muito importante e valioso nas artes de literatura e oração.

(55) Zamakhsharî: (467-538 A.H.) – Um famoso estudioso da arte de eloqüência.

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